quarta-feira, 16 de junho de 2010

A música também serve como um alerta

Em ano de copa as pessoas acabam ficando mais emotivas e se mostrando mais patriotas. Passa a copa e então começa uma nova movimentação entre as pessoas. É ano de eleições. E é nesse ano que escolhemos alguém para administrar o nosso país e decidir aquilo que é melhor para o futuro da nossa nação. Mas vejamos:
• Uma parte dos brasileiros vira patriota e lembra de honrar a camisa apenas de quatro em quatro anos durante os jogos da Copa do Mundo.
• Já, em época de eleições algumas pessoas, não sabem em quem votar e se armam com a exclamação: “Votarei em qualquer um. São todos corruptos mesmo.”

NÃO!

Esses pensamentos NÃO são sádios! São opiniões de pessoas que não se interessam com o futuro da própria nação e se conformam com o errado. Por isso, nesse ano como em todos os outros acredito que devemos SEMPRE estudar muito bem os candidatos em que iremos votar. Afinal de contas somos nós que escolhemos quem irá cuidar do nosso futuro. E se queremos um futuro próspero, é importante que façamos algo para isso e não simplesmente ficar nas palavras. É preciso estudar todas as nossas opções de votos para que façamos a escolha certa, para futuramente, caso algo dê errado, tenhamos o direito de reclamar. E para isso, coloquei um vídeo acompanhado da letra para que todos escutem e possam exercitar o dom exclusivo de cada um de refletir e organizar os próprios pensamentos e ideias.

É preciso refletir, ser patriota e vestir a "camisa" o ano inteiro, todos os anos!


Nas mãos da sorte

O menino que vivia da esmola na esquina / Largou a escola pra vender cocaína / E o outro que queria ser piloto de avião / Viaja com a pistola assaltando a condução / A menina que pensava em se tornar professora / Continua analfabeta e virou sequestradora / A polícia matou um ladrão de bicicleta / Aquele desnutrido que queria ser atleta / Sonhar não custa nada, a vida também não' (Gabriel O Pensador' - Narração: Milton Nascimento')

Tudo gira, o tempo passa e não / Ninguém tenta achar a solução / Abrir os olhos ajuda a enxergar Lutar, crescer, fazer e poder sonhar / Deixar nas mãos da sorte o futuro / Não basta / Deixar nas mãos da sorte o futuro / Leva a nada ♪ (Letra: Sandy Leah' Junior Lima')

It could happen right here in L.A. / It could happen right here in the U.S.A. / It could happen over there in Brazil today / It could happen to u / It could happen me / No peace in the city and laws in jeopardy / So much pain to release and it wasn’t letting me / Be myself in this whole other reality / Cities across this nation-a-crumblin’ / Tumbling to a pitfall with a democrat republican party taken over / Now picture that / Outskirts of hell / Oblivious region In the middle of nowhere where doom is the legion / Now to protect this earth, is no longer the label / Now it’s find to kill when it’s willing and able / No more legit check, it’s payed under the table / Do you understand? / Do you understand? ♪ (Taboo, do Black Eyed Peas)

Qual o preço a se pagar então / Por ninguém prestar mais atenção / Abrir os olhos ajuda a enxergar / Amar, viver, saber, ter o que buscar / Deixar nas mãos da sorte o futuro / Não basta Deixar nas mãos da sorte o futuro / Leva a nada ♪ (Letra: Sandy Leah'Junior Lima')

Qualquer um pode morrer por um trocado qualquer Porque o dinheiro que falta e que sempre faltou Tá na Mao dos corruptos que a justiça soltou O político ladrão é o pior dos bandidos / Mata o povo de fome com um sorriso fingido / Nunca anda escondido, e na maior cara dura / É capaz de negar sua própria assinatura / De manhã pode ir preso, mas é solto de tarde / Sem problema, no esquema de um sistema covarde / Onde falta remédio e falta rango na mesa / Falta vaga na escola e tá sobrando miséria e pobreza / Tá sobrando talento, e criatividade / Falta oportunidade / Falta terra no campo / Falta paz na cidade / Tá sobrando mentira / Tá faltando a verdade / E as nossas crianças tão perdendo a esperança / Tão crescendo com medo, separadas por grades' (Gabriel O Pensador' - Narração: Milton Nascimento)

(Música: Sandy Leah' Junior Lima' Otávio de Moraes' Sebastian Krys')

por DarcianeMoreira*

terça-feira, 15 de junho de 2010

John Lennon pós Beatles. "Plastic Ono Band"


O ano era 1970 e o fim oficial dos Beatles recém havia sido anunciado.
John Lennon (assim como seus antes companheiros de banda) não cessou seu processo de composição. Ele lançava o disco solo intitulado “John Lennon/Plastic Ono Band”.
Esse álbum é considerado por muitos críticos o melhor álbum solo de John Lennon. Atingiu o oitavo lugar nas paradas de sucesso dos Estados Unidos e o sexta na Inglaterra.
Nessa época, John tratou seus traumas relacionados à infância (que já digo mais tarde)*. As músicas são baseadas nesses traumas de infância.


A “Plastic ono band” era formada nada menos por:
Ringo Starr –Ex baterista dos Beatles
Yoko Ono – Esposa de John e artista plástica
Klaus Voorman – um velho amigo, que inclusive desenhou a capa de “Revolver”, dos Beatles.

“Plastic Ono Band” contém onze faixas. Teve “Mother” como single (que alcançou apenas a 48ª posição nas paradas). As faixas desse álbum são musicalmente simples, pois as músicas trazem apenas John no piano (ou guitarra) acompanhando de bateria e baixo. Muito importante ressaltar que as letras são extremamente pessoais; John diz o que acha e o que sente, sem pudor. Alguns dizem que é seu melhor álbum como cantor.

Músicas:
Todas as faixas foram compostas por John Lennon.
1- “Mother”
2 -”Hold on”
3- “I found out”
4 - “Working class hero”
5 – “Isolation”
6 – “Remember”
7 – “Love”
8 – “Well well well”
9 – “Look at me”
10 – “God”
11 – “My mummy’s dead”

As faixas que mais se destacam são:

“Mother”-inicia o álbum com sons de sinos “ouvi os sinos em um filme e pensei que o álbum devia começar daquele modo” – disse John.
Nessa ele toca piano, seguido por baixo e bateria.
A faixa é extremamente pessoal. As primeiras frases dizem:
“Mãe, você me teve, mas eu nunca te tive
Eu te quis, você não me quis
Então eu, eu apenas tenho que lhe falar
Adeus, adeus, adeus.”

*A mãe e o pai de John o abandonaram quando ele tinha apenas cinco anos de idade. Foi criado pela tia. Quando estava com 15 anos, sua mãe reapareceu. Após diversas brigas entre ele, a mãe e a tia, as coisas se acertaram. Por uma infelicidade do destino, foi nessa época que sua mãe morreu atropelada.

“Working class hero” – John ao violão, somente. É a quarta faixa do álbum. Ela tem provavelmente uma influência de Bob Dylan, pelo modo como é cantada e pela letra, que é longa e traz uma mensagem sobre luta social. (Opinião do ouvinte Guilherme)
Ela tem uma curiosidade: foram gravados de uma vez só, o violão e a voz. Porém John esqueceu de um pedaço de letra que ele queria colocar. Infernizou o produtor do disco, Phil Spector, pois não queria gravar a música inteira de novo, apenas o trecho de letra que estava faltando. Então o pedaço foi gravado separadamente e adicionado em certo momento da música. (esse pedaço soa um pouco diferente do resto da canção, mas é quase imperceptível para quem não está informado).

“God”
“Deus é um conceito, pelo qual nós medimos nossa dor” – Essa é a primeira frase dessa faixa. O que se segue, é um “Eu não acredito em...” e John lista diversos mitos.
Não é exatamente um enfrentamento religioso o que John propõe nesta canção, e sim uma bela demonstração de seu novo ideal: acreditar em si mesmo (e em Yoko, é claro). Assim como em “Mother”, John toca piano, mas dessa vez acompanhado pelo músico Billy Preston (que participou de algumas gravações dos Beatles). Curiosamente, Billy aprendeu a tocar piano na igreja e teve toda uma formação religiosa.

Nessa música, John lista alguns mitos e diz não acreditar neles. Inclusive, diz que não acredita nos próprios Beatles. Diz que acredita apenas nele, Yoko e ele. E termina com “O sonho acabou”.

Um ano depois John lançava "Imagine".

Divas

Segundo o dicionário Priberam - Diva: 1. Deusa. 2. Fig. Mulher formosa. 3. Cantora célebre.


Entre os nomes mais citados quando o assunto é divas da música: Beyoncé, Shakira, Britney Spears, Anahí, Mariah Carey, Katy Perry, Lady Gaga e Taylor Swift certamente estarão entre as "tops".

Falarei um pouco de cada uma, e minha percepção e palpite para que cada uma delas seja rotulada: diva!


Beyoncé Giselle Knowles tem 28 anos, canta, dança e interpreta divinamente. Começou sua carreira como cantora no grupo Destiny's Child, em 2003 lançou seu primeiro álbum solo, e desde então não parou. Beyoncé é conhecida no mundo todo, e para mim é a rainha das divas. Merece o rótulo porque ela é linda, querida, dança muito, canta muito ela é de fato a diva número 1.





Shakira Isabel Mebarak Ripoll, 33 anos, cantora da música latina, a Colombiana fez sucesso com a música Estoy Aqui, atualmente lançou a música Waka Waka tema da copa do mundo. É a Shakira voltando às paradas! Merece o rótulo porque eu adoro o gingado das músicas dela, ela dança e canta muito bem.





Britney Jean Spears, 28 anos. Conhecida pelo seu jeito jovem e angelical, tornou-se uma barraqueira de plantão, deu milhares de vexames e nos dias de hoje não possuiu maior destaque da mídia. Mesmo assim a cantora jamais será esquecida por seus singles, oooopssss! Merece o rótulo pela cantora maravilhosa que já foi. Se fosse pelos dias de hoje ela não estaria aqui.


O youtube não disponibilizou os links para o blog, mas o vídeo que eu iria postar está aqui


Anahí Giovanna Puente Portilla a mexicana de 27 anos, ganhou fama aqui no Brasil graças a novela Rebelde. Atualmente segue carreira solo, e vem conquistando espaço entre as divas. Anahí merece o rótulo porque ela é linda, e mega simpática! (assistam ao vídeo do Jô, ela é uma amor)







Mariah Carey, 40 anos (isso tá certo?) já fez mais sucesso do que atualmente faz, migrou do romântico para o hip hop e atualmente vem perdendo espaço entre as divas. Seu último clipe deu o que falar, por conta dos quilinhos a mais. Merece o rótulo porque eu adoro a batida da música Obsessed a voz dela é muito suave, e ela tem porte de diva.





Katheryn Elizabeth Hudson - Katy Perry, 25 anos. A cantora estilo Pin-up vem ganhando espaço na mídia, sempre fofa exibe roupas divertidas, coloridas e diferentes, cativa o público por sua meiguice. Merece o título de diva porque tem carinha de bom exemplo, e óbvio porque ela canta super bem.






Stefani Joanne Angelina Germanotta a Lady Gaga tem 24 anos, e chama atenção por onde passa, sempre vestida de forma irreverente agrada os fãs por conta de suas bizarrices. Surgiu como uma bomba e hoje em dia está sempre nos top fives das melhores músicas e clipes. Merece o rótulo porque ela não tem medo, de errar, de ser feia como é, de passar vergonha. Lady Gaga merece o título porque não tem medo de ser feliz.





Taylor Alison Swift 20 anos, é a cantora meiga da lista das divas. Muitos ainda não conhecem a mocinha dos cachinhos dourados, mas ela promete fazer tanto ou mais sucesso do que as divas já conhecidas. Nem sei porque a Taylor merece ser diva, ela é meio sem sal, mas a carinha fofa dela me fez colocá-la aqui no post, mesmo que em último lugar.






Me desculpem aqueles que ja elegeram suas divas, e eu não as coloquei aqui.

Beijos

AVISO IMPORTANTE: O Google Chrome abre os posts cortados, então se você esta usando esse programa, mude pra o Firefox ou Explorer!!!

Post por Ana Backes


Música Tradicionalista

Em uma residência simples e bem aconchegante, fui recebida pelo dono da casa e sua esposa com um forte e carinhoso abraço. Ele pediu para eu esperar um pouco, pois ia só tomar um banho rápido e já voltava para começarmos a entrevista.
Depois do banho, bem acomodado em sua cadeira de praia, tomando seu chimarrão com a esposa, sentado na cozinha da casa, que fica em Sapucaia do Sul, começamos a conversar, um papo bom e descontraído.
Comecei então, a fazer minhas perguntas para o cantor e compositor Eduardo Pinheiro, 35 anos. Casado há 10 anos com Fernanda Gonçalves, com quem tem uma linda filha, a pequena Maria Eduarda. Primeiro me disse o significado do nome “Música Tradicionalista”, que todos os estados brasileiros têm sua música regional, no Nordeste é o forró e no sul é a música gaúcha, nossa tradição, que é levada no coração do povo. E me explicou dentro do seu ponto de vista, o porquê que a música gaúcha não se expandi para o Brasil todo. Ele acredita que pelo fato de o nosso vocabulário ser tão forte e especifico fica difícil dos outros entenderem e conseqüentemente gostar das nossas músicas, assim sendo vista por uns com um toque de preconceito e descaso.
Citou o caso do cantor gaúcho Lucas Lima, que foi no Programa do Jô e cantou a musica Porto Alegre é demais, do ex-prefeito de Porto Alegre, José Fogaça que é compositor e musico. Mesmo o apresentador Jô pessoa culta e de muito conhecimento das tradições das regiões de nosso país não conhece direito nossos dialetos e nosso vocabulário regional, disse: “O Fogaça como compositor é um ótimo prefeito”. Isso é um grande exemplo do por que nossas musicas não tem uma força maior no cenário da música brasileira. O gaucho com maior destaque no Brasil hoje, é o Gaúcho da Fronteira, não por suas letras, mas sim por ser instrumentista (sanfona), teve um maior prestigio após tocar junto de Dominguinhos no Programa do Ratinho, no SBT.
Depois dessas explicações muito valiosas comecei a fazer minhas perguntas.

Desde pequeno gosta de música e instrumentos músicas e porque optaste por música gaucha, alguém te influenciou?
Sim! Pois participava de um CTG (Centro de Tradições Gaúchas). Com quatro anos comecei a ganhar dinheiro dançando Chula e Malambo, em um grupo de danças, como não tinha idade para dançar junto com uma prenda, optei por dançar sozinho. Era contratado do Banco Bamerindus (hoje não existe mais), eu e o Grupo de Musica Unamérica, que por sinal são meus primos. Viajávamos muito, por todo o estado, nos apresentamos no Galpão Crioulo, Fogo de Chão da tevê Bandeirantes, apresentado pelo cantor e compositor Luiz Menezes. Minha primeira apresentação de dança foi com quatro anos, na inauguração do Galpão das Laranjeiras, hoje o Galpão Crioulo de Sapucaia do Sul. Nessa mesma ocasião, foi à primeira apresentação também do instrumentista Renato Borguette (gaita ponto) em público.
Com oito anos tive sérios problemas na coluna, assim tendo que parar de dançar. Foi aí que começou a minha verdadeira paixão artística, o violão. Sempre gostei de música, meu pai fazia algumas notas, minha irmã também sabia tocar, mais foi com minha mãe que aprendi minhas primeiras notas. No primeiro dia que peguei um violão tirei dele três notas, já no segundo dia de treino consegui tocar cinco músicas, infantil, mais consegui.


Fez aula de música?
Sim, só quando adulto.

Tu és compositor? De onde tira a inspiração para compor? Compõe só a letra ou a melodia também?
Sim, sou compositor de melodias e de letras. A inspiração não tem hora nem lugar, depende do momento que está vivendo, seja ele bom ou ruim. Antes do nascimento da minha filha só compunha melodias, quando fiquei sabendo que minha esposa estava grávida, não cabia em mim de tanta felicidade, pois tínhamos problemas para engravidar, e minha filha foi minha maior inspiração, e a partir daí comecei a compor letra também. Minha primeira letra de música, fiz para ela, para ela e para minha esposa. E essa música ganhou em primeiro lugar na 15º Guyanuba da Canção Nativa de Sapucaia do Sul. Essa música foi um divisor de águas dentro do nativismo, pois foi à primeira canção de Ninar a ganhar o premio, coisa muito difícil de acontecer dentro das grossas paredes que se tem no tradicionalismo gaúcho.

Ganhou quantos prêmios?
Em 2004, 2005, 2006, 2007 e 2008 Fui vencedor de um dos 3 maiores festivais do nosso estado, a Guyanuba da canção Nativa de Sapucaia do Sul. Também ganhei o premio de melhor interprete em um festival itinerante, Sangue Novo da Canção Nativa e Sertaneja. É um festival que não é daqui, está um ano aqui, outro em Viamão, outro na praia.

Se não tocasse música gaucha, qual outro tipo de música tu gostaria de tocar?
MPB! Gosto de todos os estilos, desde que seja música.

Tu vives de música? Se não vive, gostaria de viver da tua música?
Não; é só um hobby, já vivi sim, mais hoje é só um hobby. Trabalho como supervisor de vendedor de produtos alimentícios. É claro que sim, gostaria de viver da minha música.

Seu maior ídolo? E a música que gosta de ouvir e tocar?
Renato Russo, porque ele é único. Não existe nenhum cover dele. Todos cantam The Beatles, mais ninguém consegue imitar o Renato Russo. É o melhor interprete que já vi cantar. Escrevia o que vinha na cabeça e fazia sucesso, não se importava com o que os outros pensavam.
A música que gosto de ouvir é a One do U2. E a música minha, que gosto de ouvir e tocar é a que fiz pra minha filha, e outra que fiz pra uma menininha chamada Luiza, essas duas músicas me emocionam. E a música Arthur também me emociona, é a música que fiz pro meu sobrinho, que tem Síndrome de Down.
Depois de terminar as perguntas, o Duda, como é chamado pelos mais próximos, teve que ir numa reunião, daí fiquei conversando com sua esposa. Ela me disse que ele e seu parceiro de musica, (parceiro de composição) entraram em contato com o empresário do cantor Daniel, Pedro e Tiago e outros cantores sertanejos, para ver se tinha como eles mandarem algumas músicas para ele ouvir e quem sabe o Daniel gravar, mas ainda estão esperando a resposta.



Apresentação na VIII Expointer 1985 em Esteio-RS



17º Guyanuba da Canção Nativa




A letra da música que ganhou o Prêmio na 15°Guyanuba da Canção Nativa, "Filha".


A família de Eduardo Pinheiro



Keitii Santos
Estudante de Jornalismo

De volta para o passado


Texto e fotos: Jorge Bronzato Jr.
Quando pisaram o palco e entoaram os primeiros acordes, parecia que estavam ali, de fato, os quatro rapazes de Liverpool, trazidos a 2010, quiçá, por uma bendita anomalia temporal. E manteriam a dúvida assim, injetada nos olhos e ouvidos dos espectadores, até o final do concerto, graças à perfeição dos vocais e trejeitos reencarnados mais de quatro décadas após o fim dos Beatles.
Não, não eram eles. Mas eram os argentinos dos “The Beats”, considerada – com justiça – a melhor banda Beatle no mundo. No palco, Patricio Pérez (George Harrison), Diego Pérez (John Lennon), Rubén Tarragona (Paul Mccartney), Martín Pizzo (Ringo Starr) e Esteban Zanardi (no teclado) remetem os espectadores aos tempos áureos da “beatlemania” e são impecáveis ao revisitar os grandes clássicos do grupo.
Foi assim no início do mês, em uma apresentação em Bento Gonçalves. Casa lotada no anfiteatro Ivo Antônio da Rold – todos em busca da nostalgia de um momento musical que sequer vivenciaram, querendo suprir uma saudade de algo que não conheceram senão por discos, rádio e tevê.
Além do consagrado repertório e da simpatia com o público, os músicos ainda representaram cenicamente alguns dos mais importantes momentos da carreira do quarteto, sempre contando com figurinos e cenários semelhantes aos da época. Nem mesmo o “bed-in”, apelo à paz de John Lennon na cama, ficou de fora.

A cada pausa, dois telões expunham, em documentário, fatos marcantes da trajetória do grupo, colocando o público em um contexto histórico que foi dos terninhos dos tempos de “I wanna hold your hand” às roupas extravagantes do “Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band”. Por fim, para fechar a noite, o balanço histérico de “Twist and Shout” cantado a plenos pulmões.
Não, não eram eles. Mas bem que parecia.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Banda Antimônio em busca de um sonho...


A Banda Antimônio é formada pelo vocalista e guitarrista Bruno Vaz, Felipe Tenório na guitarra solo, Raphael Cardona no baixo e Matheus Job na bateria, existe desde 2005 com suas músicas românticas, que falam sobre um amor não correspondido e seus acordes pesados, vem sendo reconhecida pouco a pouco, ela tem um estilo grunge e suas principais influências são bandas consagradas como Nirvana, Pearl Jam, Reação em Cadeia, Foo Fighters, Stone Temple Pilots, Silverchair entre outras. Os meninos de Canoas vem de um cenário underground, onde poucos tem conhecimento. Por serem diferenciados em meio a bandas emocore acabam meio "desfalcados", mesmo assim eles sempre foram muito persistentes e esperam um dia poderem ouvir suas músicas tocando nas rádios do Brasil.
Conversei então com um dos integrantes da banda, o baixista Raphael Cardona. Ele abre seu coração e nesta entrevista expõe tudo que pensa sobre a música, a carreira e a fama tão sonhada.


Daniele: Raphael, como surgiu a banda? E quando foi que vocês viram que realmente tinham o dom para seguir em frente?
Raphael: A banda surgiu em junho de 2005, quando eu e alguns amigos resolvemos tocar algumas músicas apenas por brincadeira, vimos que era sério quando recebemos uma proposta para tocas em um show na cidade de Santa Maria, desde aí a coisa mudou de rumo.


Daniele: Então Raphinha,é como tu preferes que te chamem né? me conta um pouco como está sendo pra vocês da banda Antimônio, serem vistos como apenas "mais uma banda" em meio a tantas outras?
Raphael: É, a maioria dos amigos me chamam assim mesmo (risos), na verdade não nos encomodamos muito com isso, pois cada banda sabe o valor que tem e nós sabemos que um dia vamos ser valorizados como devemos.


Daniele: O que vocês tem como inspiração e motivação para continuar já que o mercado da música está tão saturado de novas bandas?
Raphael: A amizade que rola entre a gente, é o que nos faz seguirmos em frente, saca? Mesmo quando a coisa não está tão boa assim. Além disso, se é o que queremos realmente, então não podemos deixar isso pra trás.


Daniele: Como é subir num palco e ver aquela galera toda cantando as músicas de vocês? Dá um nervoso?
Raphael: A sensação é maravilhosa, a primeira vez que sentimos isso foi quando abrimos um show da Banda Fresno em 2008, ver toda aquela galera cantando as nossas músicas, de alguma forma nos motivou mais ainda. E antes de subir no palco com certeza sempre rola um frio na barriga, ainda mais quando se toca pra um público exigente.


Daniele: Como se sentiram ouvindo a música de vocês tocando na rádio Atlântida, ainda mais como banda destaque de Canoas?
Raphael: Foi muito gratificante ver que tudo que passamos não foi em vão e estamos indo no caminho certo.


Daniele E já que tu me comentaste de um show que vai acontecer em breve, vamos fazer então uma propaganda e deixar o convite pro pessoal que segue o blog! Fique à vontade.
Raphael: Então, vamos tocar juntos com a Banda Replace que está estourando na MTV no momento. Convido à todos vocês que curtem rock pra nos prestigiarem, vai tá muito legal!


Aí vai mais informações sobre o show pra quem tiver interesse...

O QUE: Show com a Banda Antimônio + Banda Replace + Deko Fused + Banda Seven
ONDE: Wave Music Hall - Canoas
QUANDO: 10 de Julho de 2010
QUANTO: 15,00 1º lote



Então pessoal, quem quiser saber mais da banda, aqui vai os contatos:


www.myspace.com/grungeantimonio
http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=5219711645540191380

Por Daniele Almeida
Estudante de Jornalismo

Música Terapêutica

Quando falamos de música, logo lembramos em festas, boates, músicas que nos recordam uma pessoa, um momento e servem às vezes de distração e para relaxamento. Mais não nos damos conta de quanto a música ajuda o feto tanto no ventre de sua mãe quanto um bebê já crescido.
Com o passar dos anos a música foi crescendo e se expandido e assim sendo usada em várias áreas, como a militar, educativa, terapêutica. Uma das áreas que vou falar é a terapêutica, música na gestação e para bebês.
No quinto mês, os ouvidinhos do feto já estão formados, sendo o primeiro sentido a se desenvolver, por isso música na gestação ajuda muito a gestante e acalma o feto. E quando a música é cantada pela mãe esse laço de amor e carinho é sentido pelo bebê. E, por incrível que pareça, a música ajuda na recuperação de bebês prematuros.
Não se têm estudos ainda que comprovem a eficácia da música para a melhor formação da inteligência e a criatividade do feto, mas existem várias pesquisas que afirmam que lições básicas de piano ou outros instrumentos para crianças de dois, três ou mais anos, ajudam seu desempenho tridimensional. Por esses estudos os cientistas deduzem que o feto também se beneficia com a música quando ainda no ventre de sua mãe.
Estudos feitos em Taiwan dizem que, quando a gestante escuta, pelo menos, trinta minutos de música por dia, durante duas semanas, reduzem muito os sintomas de depressão, stress e ansiedade. Estes testes foram feitos com tipos de músicas diferentes, e com todos deram um resultado positivo, tanto para o feto quanto para a mãe.
Mães relatam que, quando gestantes, cantavam músicas de ninar para seus bebês. E, após o nascimento, tornavam a cantar a mesma música e perceberam que a expressão do filhinho mudou como se já conhecesse a música, assim ficando muito mais tranqüilo.
Os médicos aconselham musicas de ninar, sons da natureza, música clássica, nada de canções pesadas e com volume muito alto, pois o liquido amniótico é um bom condutor de som. Uma música calma e com um volume razoável é o recomendado pelos especialistas. Pois do mesmo jeito que o feto fica tranqüilo com uma música calma, também irá se agitar com uma música mais barulhenta.
Se a música ajuda muito os bebês ainda no ventre, com certeza ajuda também crianças com mais de cinco anos. Têm escolas que levam a música para dentro das salas de aula, fazendo dela uma disciplina. A musica ajuda na construção da memória, da fala, da alfabetização e diminui a agressividade da criança. Estudos feitos na Universidade do Canadá mostram que crianças que tiveram contato com a música apresentaram melhor capacidade memorial, na matemática, na alfabetização.
Tanto para nós adultos, quanto para os pequenos fetos e bebês de colo, a música serve como um grande auxilio para a boa formação do ser humano, basta saber como usá-la. A música é renovação, é aprendizado, então vamos fazer dela um instrumento para o bem de todos.

Keitii Santos