Desde os tempos mais primórdios a música está presente na vida de todos, seja ela rock, pop, sertaneja, romântica e etc. Na década de 80 tínhamos como ícone da música brasileira o cantor Cazuza, com suas músicas românticas e numa época de ditadura resolveu soltar o verbo e mostrar pra todo o mundo sua total indignação com os problemas que estavam acontecendo naquela época. E já na década de 90 eis que surge uma banda nem tão comum, e um pouco, digamos, "pesada" que se chamava Nirvana, com suas melodias e acordes graves, Kurt Cobain (vocalista) com sua voz rasgada e muitos gritos. Foram os ícones do Rock mais conhecido como estilo grunge, por parecerem "sujos". Falavam de amor, mas com um jeito menos sútil, o que os levava a sofrerem alguns preconceitos.
Então, na década de 2000 surgem novas bandas, novos grupos, e novos tipos de músicas. Não vou citar aqui nenhum nome de banda, ou grupo, porque seriam muitos, porém onde quero chegar é que com a chegada dos anos 2000 chegaram novos estilos de rock, melhor falando, o rock se subdividiu em gêneros e o mais lembrado deles sempre é o emocore. No começo eram apenas músicos falando de amor, sem vergonha nenhuma de expressar seus sentimentos e isso já causava um certo preconceito por conta da opção sexual, a forma de vestir ou até mesmo o corte do cabelo, hoje como se já não bastasse o músico não poder se vestir como se sente bem, ele ainda tem que cuidar o que fala e como fala para não soar estranho e não ser alvo de chacota de repórteres, humoristas e tudo o mais que envolva mídia.
Temos que acordar e ver que estamos no século 21 e não temos mais o por quê estar agindo ou pensando dessa forma, cada um pode usar o que quiser, agir como quiser, e se relacionar com quem quiser!
Sem rótulos, é como deveria ser.
Por Daniele Almeida
Estudante de Jornalismo
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